top of page

baladas hebraicas

04 _ No Principio _ preto-1.png

Publicado originalmente em 1913, Baladas Hebraicas (Hebräische Balladen) reúne poemas da escritora alemã Else Lasker-Schüler (1869–1945), uma das vozes do expressionismo na poesia. Nessa obra, a autora recria figuras e mitos bíblicos com uma força poética que mistura devoção, exílio e imaginação moderna. O texto pulsa entre o sagrado e o humano, entre o antigo e o visionário. Nesta edição ilustrada, os desenhos buscam recriar as paisagens e lugares poéticos do livro por meio de propostas gráficas para cinco poemas

ficha técnica

 

ilustrações para o livro publicado pela editora Hedra, pelo selo Ayllon
ano: 2025
tipo: ilustrações
autor: else lasker-schüler
tradutor: bruno gambarotto
editoração: suzana salama
ilustrações: gabriel neistein

fragmentos de um diário encontrado

ponte_dupla1.jpg

"Fragmentos de um diário encontrado" é uma narrativa ficcional do romeno Mihail Sebastian, inédita em português. Escrita em 1932, é afinada com o caráter rebelde das vanguardas artísticas europeias. A narrativa é trazida a público através do tradutor anônimo, que encontra um diário na ponte Mirabeau, em Paris — "um caderno de capa preta, lustrosa, de lona, igual àqueles que costumam ser usados nas mercearias como livro-caixa", com "leitura curiosa, por vezes cansativa, passagens obscuras, anotações que pareceram estranhas ou mesmo absolutamente impróprias". Os relatos das aventuras do personagem-autor, também anônimo, apresentam ao leitor uma figura que se entrega aos labirintos da cidade em busca de algo tão perdido quanto indefinível. E através das passagens de seu diário pessoal, encarna portanto o olhar do errante sobre a cidade e suas relações.

ficha técnica

 

ilustrações para o livro publicado pela editora Hedra, pelo selo Ayllon
ano: 2021
tipo: ilustrações
autor: mihail sebastian
tradutor: fernando klabin
prefácio: luis krausz

editoração: suzana salama
ilustrações: gabriel neistein

catedral

trecho do livro:​

 

"Numa noite de novembro (em circunstâncias que não cabe aqui revelar) achei, na ponte Mirabeau, em Paris, um caderno de capa preta, lustrosa, de lona, igual àqueles que costumam ser usados, nas mercearias, como livro-caixa. Continha exatamente 126 páginas - de papel ofício - recheadas por uma letra miúda, regular, sem rasuras. Leitura curiosa, por vezes cansativa, passagens obscuras, anotações que me pareceram estranhas, ou mesmo absolutamente impróprias.​Fui atrás do proprietário daquele caderno. Fui atrás dele com perseverança bastante para que minha consciência permanecesse tranquila, mas por meios suficientemente vagos para que o caderno porém pudesse ficar comigo. ​Publico aqui uma seleção de fragmentos dele. Caso algumas expressões soem desajeitadas, isso se deve inteiramente à minha tradução. O manuscrito é em francês."

81FdJu9RpuL._AC_UF1000,1000_QL80_.jpg
bottom of page